sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Apresentação do Trabalho Interdisciplinar


Nosso trabalho interdisciplinar tratou sobre o tema Ambiente versus Hereditariedade, ele ocorreu no dia 12/11/2010 e podemos considerar que o grupo alcançou suas metas. O gráfico ao lado se trata de um questionario que fizemos a respeito da organização da sala. Organizamos a sala de acordo com os parâmetro dos Estados Unidos do séc.XX. Esta foi uma experiencia íncrivel porque assim, conseguimos criar o desconforto nas pessoas em relação ao preconceito racialainda existente no nosso país.
Nosso experimento contou com 23 pessoas, estas responderam um questionário de 5 perguntas após a demonstração do nosso vídeo a respeito do preconceito e da eugenia(outro dos nossos temas). As perguntas do questionário foram:
*Você já praticou o preconceito?
*Você considera a sociedade preconceituosa?
*Você tem um amigo negro?
*Já sofreu com o preconceito?
*Você se sentiu confortável com a arrumação da sala?
Este gráfico foi desenvolvido com a ajuda do nosso professor de Medidas, e nele, o número 100 corresponde ao total de pessoas o zero a nenhuma das pessoas. Ou seja, se algum dos pontos o percentual for 100% iso implicaria que todas as pessoas colocoram como resposta SIM. Caso o percentual seja de 0% todos teriam colocado não.
Nosso trabalho também constou de uma linha do tempo, de uma explicação sobre a psicologia social e ainda um mural de palavras para mudar o preconceito no Brasil.
Em breve, estaremos adicionando fotos do trabalho neste espaço.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Direitos Civis para os Negros nos EUA

O movimento para a conquista dos Direitos Civis no mundo começa em 1954 e termina por volta de 1980. O mundo passava por uma fase de grandes conquistas onde se aboliu o apartheid, se liberaram as colônias e etc. Para os EUA o movimento dos Direitos Civis para os negros começa em janeiro de 1863, com Ato de Emancipação assinado pelo presidente Abraham Lincoln, que dá aos negros sua liberdade.
No entanto, o país após a guerra sofreu um grande período de adaptação, já que, os negros foram libertos sem nenhum plano de reinserção pelo estado, e assim sofreram uma grande onda de preconceito motivado por grupos preconceituosos de brancos (dentre eles o mais conhecido era o Ku Klux Kan). Esta organização tinha como objetivo acabar com os direitos da “Peste”, não permitindo que os negros votassem dentre outras coisas.
Entre 1955 e 1968, ocorreram algumas reformas que permitiram com os negros finalmente conseguissem abolir a discriminação e a secreção racial no país. Isto ocorre devido um grande líder do movimento negro chamado Martin Luther King, ele uniu os negros numa potencia que pode lutar organizadamente através de uma política de campanha não violenta. Em 1956, houve um boicote incitado por Martin nas linhas de ônibus devido a um incidente sofrido por uma cidadã negra que ignorou as regras de segregação racial na cidade de Montgomery, Alabama. Após este incidente este grande homem cresceu como uma grande figura política do movimento negro e, quando fez seu discurso, em 1963 no aniversario centenário da abolição da escravatura, que posteriormente seria conhecido pelo mundo inteiro como o mais importante marco na concessão de direitos aos negros nos EUA.
Em 1964, o discurso rende a Martin Luther King o prêmio Nobel da paz, no entanto, ele é assassinado em 1968 desencadeando uma série de movimentos armados, e grandes conflitos devido à revolta da população negra. Dentre os outros grupos de ativismo negro se encontrava Malcolm X chefe da Nação do Islã. Esta determinada vertente do movimento negro acreditava na violência caso os meios legais não cooperassem com a abertura dos direitos dos negros. Este movimento posteriormente, se transformara num partido político, de cunho também violento, denominado os Panteras Negras.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Preconceito em suas diversas formas

Dentre os variados termos superpostos que envolvem avaliações negativas a um determinado grupo, encontramos: Preconceito, Estereotipagem, Discriminação, Racismo e Sexismo. A essência do preconceito é um prejulgamento negativo de um grupo e seus membros individuais. O preconceito é uma atitude, nos predispõe contra uma pessoa com base apenas no fato de identificarmos a pessoa a um grupo determinado. Assim, podemos afirmar que a atitude apresenta três componentes essenciais. São eles: afeto (sentimentos), as tendências comportamentais (inclinações para agir) e a cognição (convicções). Já Estereotipar é generalizar, para simplificar o mundo, generalizamos o tempo todo.O problema com os estereótipos surge quando eles são supergeneralizados ou completamente errados.
O Preconceito é uma atitude negativa; a discriminação é um comportamento negativo. O comportamento discriminatório muitas vezes, mas nem sempre, tem sua fonte em atitudes preconceituosas. (Dovidio & outros, 1996). As atitudes preconceituosas não precisam gerar atos hostis, nem toda opressão deriva do preconceito. Racismo e Sexismo são práticas institucionais que discriminam, mesmo quando não há intenção preconceituosa.
No contexto mundial, as raças são minoria. Os brancos não-hispânicos, por exemplo, constituem apenas um quinto da população mundial e serão apenas um oitavo dentro de mais meio século. Graças a mobilidade e à migração durante os últimos dois séculos, as raças do mundo estão agora se misturando, em relações que são às vezes hostis, às vezes amigáveis.
Para um biólogo molecular, a cor da pele é uma característica humana bastante trivial, controlada por uma diferença genética mínima entre raças. Além disso, a natureza não agrupa raças em categorias definidas com precisão absoluta, somos nós, e não a natureza. Em 1942, a maioria dos americanos concordava em que “deve haver lugares separados para os negros em bondes e ônibus” (Hyman & Sheatsley, 1956). Hoje, a questão pareceria surreal, porque esse preconceito tão clamoroso praticamente desapareceu. Ainda em 1942, menos de um terço de todos os brancos (apenas 1 em 50 no Sul) apoiava a integração nas escolas; por volta de 1980, o apoio era de 90 por cento. Considerando a ínfima parcela de história coberta pelos anos desde 1942, ou desde que a escravidão foi praticada, mudanças são importantes. As atitudes afro-americanas também mudaram desde a década de 1940, quando Kenneth Clark e Mamie Clark (1947) demonstraram que muitos tinham preconceitos contra os negros. Ao tomar, em 1954, a decisão histórica de declarar que as escolas segregadas eram inconstitucionais, a Suprema Corte dos Estados Unidos sustentou que valia a pena destacar que quando os Clarks ofereceram a crianças afro-americanas uma opção entre bonecas brancas e negras, a maioria escolheu as brancas. Estudos realizados entre as décadas de 1950 e 1970, constatou-se que era cada vez mais provável que crianças negras preferissem bonecas negras. E negros adultos passaram a considerar negros e brancos similares em características como inteligência, preguiça e confiança.
Nos Estados Unidos, o preconceito aparece entre as 8.433 pessoas envolvidas em incidentes de crimes de ódio registrados durante o ano de 1995 (FBI, 1997) e entre a pequena proporção de brancos que desdenham abertamente os negros. Essas pessoas ajudam a explicar por que a metade dos afro-americanos se percebe como tendo enfrentado a discriminação nos últimos 30 dias: 3 em 10 ao fazerem compras e 2 em 10 ao comerem fora ou ainda no trabalho (Gallup, 1997). Além disso, a maioria dos americanos acha que a “a crescente diversidade que os imigrantes trouxeram para este país... ameaça acima de tudo a cultura americana” (Moore, 1993).
Os psicólogos por fim, enfatizam que os termos branco e negro são rótulos raciais socialmente aplicados, e não rótulos de cor literais empregados para diferenciar pessoas de origem africana e européia.

Fonte:Linda L. Davidoff,Makron books do Brasil Editora Ltda.,Editora McGraw-Hill Ltda.,São Paulo,1983

Psicologias, uma introdução ao estudo da psicologia, Ana Bock, Odair furtado ,Maria de Lourdes Trassi Teixeira, são paulo 13. ed saraiva, 2002

http://www.ieg.ufsc.br/admin/downloads/artigos/11112009-012704continssantana.pdf

Introdução a psicologia geral. David Myers 5° edição Editora L.T.C
1999 Rio de janeiro

Genética Humana problemas e abordagens F. vogel A.G Motulsky 3° ediçao
Guanabara Koogan S.A rio de janeiro/ 2000

And now you Know!

Um pouco a respeito do Contexto Historico....

O século XX nos Estados Unidos foi marcado por diversos movimentos culturais e sociais, enquanto uns reivindicavam os direitos da população, outros defendiam a submissão e a inferioridade de uma parcela da sociedade. Ainda no século XIX, durante o governo do presidente James Monroe, conhecido pela doutrina que leva seu nome, os Estados Unidos não admitiam nenhuma agressão externa a qualquer país do continente. Com slogan "América para americanos" a doutrina propiciou equívocos políticos, militares e econômicos que se prolongariam até o final do século XX.
Em 1901, o vice-presidente Theodore Roosevelt assumiu o governo. A doutrina Monroe foi aplicada com vigor por Roosevelt. Os Estados Unidos intervieram no México, Nicarágua, Honduras, Haiti e República Dominicana. Theodore criou o "corolário" e "destino manifesto" pelos quais lhe permitia intervir na política interna de qualquer país do continente, a fim de evitar ações de potências européias. Seis de abril de 1917, os Estados Unidos declarava apoio à 'Tríplice Entente' e adentrava de vez à primeira Guerra Mundial. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial. Em 1928 o republicano Hebert Hoover venceu a eleição. No ano seguinte, mais precisamente em 24 de outubro de 1929 a bolsa de valores de Nova York despencou, em decorrência de desastres econômicos que devastaram a ordem capitalista. A crise de 29 mais conhecida como 'Crash' causou o desemprego de 17 milhões de pessoas e a queda generalizada da produção. Quatro anos após a crise, o democrata Franklin Delanos Roosevelt foi eleito e implantou o plano de reconstrução econômica conhecida como 'New Deal'. O plano baseava-se basicamente em uma plena atuação do estado, ampliação das obras públicas, limitação de excedentes agrícolas e industriais, programas de financiamento a fazendeiros e rigoroso controle da atividade creditaria e financeira. Dessa forma foi possível reconstruir a economia americana. Em 1939 eclodiu a Segunda Guerra Mundial, marcada pela invasão da Polônia pela Alemanha. Inicialmente os Estados Unidos se mantiveram neutros, ate o ataque surpresa do Japão à base de Pearl Harbour, declarando então guerra ao Eixo (Japão, Alemanha, Itália). Um dos maiores motivos da causa da Segunda Guerra Mundial foi o aparecimento na Europa de governos autoritários, com objetivos militares e expansionistas. Ao final do conflito, em 1945, criaram a ONU (Organizações das Nações Unidas), que apresentava como principal objetivo a manutenção da paz. Com o final da Segunda Guerra surgiu uma nova configuração geopolítica no mundo. Os grandes vencedores, Estados Unidos e União Soviética, emergiram como as duas superpotências mundiais. Esse poder concentrado em duas potências bem distintas, fez com que eclodisse ao mundo a chamada Guerra Fria, caracterizada como o conflito entre o socialismo e o capitalismo. Internamente, a guerra fria provocou nos Estados Unidos oportunismo político e exploração da histeria coletiva em relação ao comunismo. Os Estados Unidos continuavam a prosperar e eram a indiscutível potência do mundo capitalista, embora a questão racial provocasse periódicas tensões e agitações, sobretudo nos estados do sul. O grande líder negro pela integração pacífica, o pastor Martin Luther King, acabaria assassinado em 1968. Em abril de 1975 foi consumada a Guerra do Vietnã. Esse foi um dos fatos mais traumáticos da historia dos Estados Unidos e dividiu o país. As manifestações de ruas e os conflitos entre os "pombos" (pacifistas) e os "falcões" (belicistas) e essa animosidade entre duas parcelas da população iria perdurar nos anos seguintes, como parte da crise social. Em 1988 foi eleito o republicano George Bush, ex-embaixador na China e ex-diretor da CIA. Em seu governo houve um alistamento da crise econômica, um aumento da dívida interna e adoção de uma política externa agressiva, em especial quanto à Líbia, o Iraque e a Síria. Tropas Américas no inicio de 1991, expulsarão o Exército iraquiano do território do Kuwait, liderado por uma força internacional. Em 1992 o democrata Bill Clinton após ser eleito, promoveu na Casa Branca um fato de grande valor histórico: por parte da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), a certificação do Estado de Israel e o reconhecimento de que a OLP era o único porta-voz do povo palestino, por parte de Israel. Em 2008, ocorreu o maior marco na história dos Estados Unidos da América, era eleito o primeiro presidente negro do país, Barack Obama.

Fonte: Historia dos Estados Unidos-A Formação da Nação, ed. Contexto,
Historia dos Estado Unidos- Da Origem ao sec. XXI, ed. Contexto.

Gordon Allport e “A Natureza Do Preconceito”

Focalizando no nosso tema ‘Preconceito’, e fazendo ainda uma ponte com a ascensão da Psicologia Social, podemos citar um nome que foi de extrema importância nesses dois âmbitos: Gordon Allport foi um psicólogo social que além de estudos relacionados à personalidade, fez um excelente trabalho voltado para o preconceito em sua obra “A Natureza do preconceito”.
Allport define preconceito como sendo uma atitude negativa em relação a uma pessoa, baseada na crença de que ela tem as características negativas atribuídas a um determinado grupo. Tal atitude é formada por dois componentes: um componente cognitivo, que seria a generalização categorial; e um disposicional, que ele define como a hostilidade, que influenciava fortemente comportamentos discriminatórios.
Ele ainda afirma que o pré-julgamento e as suas origens são capacidades normais da mente humana, esse tipo de situações serão constantes e casuais no dia-a-dia de qualquer indivíduo, e apesar de ocorrer de fato de uma maneira geral, não é norteada apenas pelas possibilidades cognitivas, mas à construção de um sistema baseado em valores pessoais.
Allport deixou como contribuição para a Psicologia Social uma escala (“A Escala de Preconceito e Discriminação de Allport”) que é um método para medir o preconceito em uma sociedade e foi dividida em cinco níveis:
O primeiro nível é denominado “Antilocução” e acontece quando um grupo majoritário faz piadas abertamente sobre um grupo minoritário. Essas atitudes estão relacionadas a esteriótipos negativos e imagens negativas e podem ser chamadas também como incitamento ao ódio. Geralemente, essa atiutudes são vistas como “inofensivas”, e apesar da Antilocução por si mesmo não ser danosa, ela abre espaço pra uma série de atitudes danosas de preconceito.
O segundo nível é denominado “Esquiva” e acontece quando o grupo majoritário evita o contato com o grupo minoritário, e traz um sentimento de isolamento e mal estar para quem não pertence ao grupo “mais aceito”.
O terceiro nível é denominado “Discriminação”, acontece quando o grupo majoritário tenta ativamente prejudicar o minoritário, nega-lhe oportunidades e serviços e ainda impede os demais de atingir os seus objetivos.
O quarto nível é o “Ataque Físico” , o grupo majoritário vandaliza bens, propriedades, e ocorrem ainda ataques físicos violentos contra o grupo minoritário.
O quinto e último nível, é chamado de “Extermínio”, e acontece de fato um extermínio e linchamento, o grupo majoritário tenta liquidar todo um grupo de pessoas.

Fonte:Linda L. Davidoff,Makron books do Brasil Editora Ltda.,Editora McGraw-Hill Ltda.,São Paulo,1983

Psicologias, uma introdução ao estudo da psicologia, Ana Bock, Odair furtado ,Maria de Lourdes Trassi Teixeira, são paulo 13. ed saraiva, 2002
http://www.ieg.ufsc.br/admin/downloads/artigos/11112009-012704continssantana.pdf

Introdução a psicologia geral. David Myers 5° edição Editora L.T.C
1999 Rio de janeiro

Genética Humana problemas e abordagens F. vogel A.G Motulsky 3° ediçao
Guanabara Koogan S.A rio de janeiro/ 2000

A Psicologia Social e o Preconceito

Focalizando no nosso tema ‘Preconceito’, e fazendo ainda uma ponte com a ascensão da Psicologia Social, podemos citar um nome que foi de extrema importância nesses dois âmbitos: Gordon Allport, um psicólogo social que além de estudos relacionados à personalidade, fez um excelente trabalho voltado para o preconceito em sua obra “A Natureza do preconceito”.
Allport define preconceito como sendo uma atitude negativa em relação a uma pessoa, baseada na crença de que ela tem as características negativas atribuídas a um determinado grupo. Tal atitude é formada por dois componentes: um componente cognitivo, que seria a generalização categorial; e um disposicional, que ele define como a hostilidade, que influenciava fortemente comportamentos discriminatórios.
Ele ainda afirma que o pré-julgamento e as suas origens são capacidades normais da mente humana, esse tipo de situações serão constantes e casuais no dia-a-dia de qualquer indivíduo, e apesar de ocorrer de fato de uma maneira geral, não é norteada apenas pelas possibilidades cognitivas, mas à construção de um sistema baseado em valores pessoais.
Allport deixou como contribuição para a Psicologia Social uma escala (“A Escala de Preconceito e Discriminação de Allport”) que é um método para medir o preconceito em uma sociedade e foi dividida em cinco níveis:
O primeiro nível é denominado “Antilocução” e acontece quando um grupo majoritário faz piadas abertamente sobre um grupo minoritário. Essas atitudes estão relacionadas a esteriótipos negativos e imagens negativas e podem ser chamadas também como incitamento ao ódio. Geralemente, essa atiutudes são vistas como “inofensivas”, e apesar da Antilocução por si mesmo não ser danosa, ela abre espaço pra uma série de atitudes danosas de preconceito.
O segundo nível é denominado “Esquiva” e acontece quando o grupo majoritário evita o contato com o grupo minoritário, e traz um sentimento de isolamento e mal estar para quem não pertence ao grupo “mais aceito”.
O terceiro nível é denominado “Discriminação”, acontece quando o grupo majoritário tenta ativamente prejudicar o minoritário, nega-lhe oportunidades e serviços e ainda impede os demais de atingir os seus objetivos.
O quarto nível é o “Ataque Físico”, o grupo majoritário vandaliza bens, propriedades, e ocorrem ainda ataques físicos violentos contra o grupo minoritário.
O quinto e último nível, é chamado de “Extermínio”, e acontece de fato um extermínio e linchamento, o grupo majoritário tenta liquidar todo um grupo de pessoas.
Depois de entender o que seria um ato preconceituoso e os seus vários tipos podemos agora, introduzir o nosso tema ao processo histórico. Talvez tenha sido a colonização e a escravatura da África que intensificaram a atitude preconceituosa, os negros foram escravizados ao longo dos anos, e hoje ainda pagam as consequências de um passado sofrido. A escravidão se expandiu ao redor do mundo, fazia parte do mercado da época. Até que surge a industrialização e tudo muda. A necessidade era de uma mão de obra que pudesse fazer parte do mercado em ambos os lados, como consumidor e trabalhador. O capitalismo foi o grande precursor para a abolição da escravatura. Assim acontece a guerra civil americana (1861-1865), o Sul escravocrata contra o Norte industrial. E a partir daí, do final do século XIX começa a luta contra o fim do preconceito racial, luta essa que perdura até os dias de hoje. Movimentos negros surgem no século XX buscando os direitos civis e a igualdade para todos. Em 1942 nos EUA, menos de um terço de todos os brancos (apenas 1 em 50 no Sul) apoiava a integração nas escolas; por volta de 1980, o apoio era de 90 por cento. Considerando a ínfima parcela de história coberta pelos anos desde 1942, ou desde que a escravidão foi praticada, mudanças são importantes. Se Martin Luther King um dia sonhou com o momento em que negros e brancos estariam juntos, hoje podemos dizer que isso é possível (“yes, we can”), já vivemos hoje transformações causadas pelo movimento que surgiu lá no século XX e como melhor representante dessa mudança, o atual presidente dos Estados Unidos: Barack Hussein Obama.

Fonte:Linda L. Davidoff,Makron books do Brasil Editora Ltda.,Editora McGraw-Hill Ltda.,São Paulo,1983

Psicologias, uma introdução ao estudo da psicologia, Ana Bock, Odair furtado ,Maria de Lourdes Trassi Teixeira, são paulo 13. ed saraiva, 2002
http://www.ieg.ufsc.br/admin/downloads/artigos/11112009-012704continssantana.pdf

Introdução a psicologia geral. David Myers 5° edição Editora L.T.C
1999 Rio de janeiro

Genética Humana problemas e abordagens F. vogel A.G Motulsky 3° ediçao
Guanabara Koogan S.A rio de janeiro/ 2000

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Uma discussão a respeito da Eugenia

O termo eugenia surge primeiramente com Francis Galton (1883), ele se baseava na ideia da seleção das “melhores” espécies para procriação buscando consequentemente a homogeneidade da raça humana. Aparecia a partir do século XIX o impasse entre a hereditariedade e o ambiente. A construção dessa teoria toma força no início do século XX ocasionando diversos estudos sobre as influencias genéticas nas características comportamentais humanas. Algum dos principais estudos feitos para validar a teoria da hereditariedade foi feito por Wingfield e Sandiford (“TwinsandOrphans”) em 1929, onde um grupo composto de 45 pares de gêmeos idênticos, 57 de não idênticos e 29 órfãos que tinham passado pelo menos 25% da vida no mesmo orfanato, eram submetidos ao teste de inteligência. O resultado foi surpreendente, através dos testes foi possível perceber a correlação de desempenho entre as pessoas da mesma família, e em uma escala de semelhança os gêmeos idênticos estariam no topo da classificação, logo em seguida os gêmeos não idênticos, e abaixo os irmãos. As considerações finais desse estudo confirmaram a grande influencia da hereditariedade sobre as características comportamentais humanas, trazendo com força para o século XX a eugenia. Situando no momento histórico da época, já se passava da primeira guerra mundial e os Estados Unidos se encontrava no período da grande depressão, a quebra da bolsa de valores. Ocorreu, então, o efeito do dominó, a quebra da bolsa não só acabou com a economia dos Estados Unidos, mas também a da Europa que acabara de passar por uma guerra e sem encontrava sem estabilidade econômica para segurar o “crash”. Sensíveis diante da situação o nazismo, assim como o fascismo foram tomando força dentro do continente Europeu, e junto com ele a ideia eugênica: controle social para melhorar as qualidades raciais das futuras gerações sejam elas físicas, e mentalmente. Assim surgia a segunda grande guerra. Voltando para os Estados Unidos, o conflito entre a hereditariedade e o ambiente continuava, mas devido às atrocidades ocorridas na Alemanha de Hitler, a eugenia foi perdendo sua força, e o surgimento da luta pelos direito civis acabou de vez com esta teoria. Os estudos antes feitos com os gêmeos foram deixando de ter grande peso, pois teóricos como Piéron indicavam que as observações e as pesquisas feitas durante o estudo não eram tida em grandes desigualdades de meio, ou seja, diante desse fator os resultados subestimaram a influencia do meio. Conclui-se então que é inegável a influencia genética diante as características gerais dos seres humanos, no entanto essa influencia não é determinante ela é dependente do ambiente. Não é possível analisar esse dois fatores isoladamente, pois eles vivem em constante interação e são os responsáveis pela construção do ser, os dois, em ambas as intensidades. Foi com esse discurso que os movimentos sociais (GLS, Hippie, feminista, negro, blackpower) foram tomando força, não só no Estados Unidos, mas em todo o mundo.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-20702007000100015&script=sci_abstract&tlng=pt
Psicologias, uma introdução ao estudo da psicologia, Ana Bock, Odair furtado ,Maria de Lourdes Trassi Teixeira, são paulo 13. ed saraiva, 2002

Blue Eyed


Este é um documentario interessante e extremamente relacionado ao nosso tema.

Introdução ao nosso trabalho!

O tema do trabalho é Ambiente versus Hereditariedade, e escolheu-se como foco o Preconceito Racial nos EUA no sec.XX. Neste trabalho buscamos explorar as raízes do preconceito para entender como elas nasceram e compreender a construção da Psicologia Social, e como a mesma auxiliou na quebra dos paradigmas do preconceito. O sec.XX foi determinante para mudar o status dos negros na sociedade Americana, nesta época eles lutaram pelos seus direitos e ultrapassaram as barreiras antes conhecidas.
Pode-se compreender que o preconceito e racismo começaram a existir desde que o homem notou as assimetrias entre os seus semelhantes. Ou seja, quando os bandos passaram a estabelecer-se em um lugar fixo, e as mulheres passam a ficar com as crias, começa a existir uma diferenciação no grupo (esta diferenciação fará com que posteriormente as mulheres sejam menos valorizadas em muitas sociedades). Portanto, ao estabelecerem-se em um lugar fixo os homens começam a desenvolver valores como a propriedade, e dividindo as terras começa a aparecer um problema antes desconhecido; a ganância. Quando os homens começam a discutir quem possui o mérito da propriedade privada eles adentraram num caminho sem volta para o preconceito.
Com o passar dos anos essa situação se acentua, e começa a existir a distinção entre pobres e ricos, possuidores ou não da propriedade. Então este homem rico começa a se compreender como um ser melhor do que os homens pobres, e ao perceber isto, decide que os homens pobres deveriam servi-lo. A escravidão não pode ser datada na historia, é possível determinar que ela existisse na Grécia antiga. Assim, após uma batalha, os gregos tomavam os perdedores como escravos e os tratavam como coisas, algo menor do que o homem. Porque falar sobre a escravidão num trabalho sobre o preconceito racial? Porque o preconceito do qual trataremos neste trabalho foi derivado da escravidão dos negros africanos, que trabalhavam nas monoculturas da cana, do açúcar, do algodão e etc., nas Américas.
O que é o preconceito? É estabelecer uma generalização de um grupo a partir de características de alguns dos seus componentes. Acreditava-se por instância, com sua devida ajuda da Igreja Católica, que os negros não possuíam inteligência, e conseqüentemente deveriam realizar o trabalha braçal dos brancos superiores. E este preconceito racial no inicio do sec.XX é o que causou tantas disputas sociais nos EUA, ele permitiu que matanças fossem realizadas em nome da limpeza social. Os Estados Unidos tiveram grande influência nos outros países americanos, por isso, ainda que brasileiros, devemos tentar compreender a historia de uma das grandes potencias mundiais parar compreender como ela nos afeta ainda na atualidade.
Outro tema a ser discutido no trabalho é a eugenia. É o que nos torna geneticamente diferentes, o que nos destina a uma vida mais amarga devido à cor da nossa pele, devido ao nosso sexo ou devido a um defeito congênito. A realidade, é que o sec.XX deixou marcas inconfundíveis na discussão sobre a genética, e como ela interfere na realidade cotidiana. No nosso trabalho, discutiremos a respeito da determinação genética e da oportunidade ambiental. Porque oportunidade ambiental? Porque a genética nos presenteia com uma seria de informações que nos torna seres mais propensos a determinadas doenças, vícios e personalidades, no entanto, a genética não é um fator determinante, existe o ambiente em contraposição a ela, uma variante que não pode ser estudada num laboratório por cientistas. Esta variável vem sendo cada vez mais ignoradas em nome da “revolução cientifica”, da exatidão do homem, e da precisão em suas determinações.
Nosso trabalho não é uma critica a genética, e sim, um despertar de um viés tido na atualidade como único. É preciso que se discuta a eugenia porque o preconceito crescerá mais com ela, porque ao perceberam mais assimetrias os homens buscaram mais secessões entre seus similares.