terça-feira, 9 de novembro de 2010

Introdução ao nosso trabalho!

O tema do trabalho é Ambiente versus Hereditariedade, e escolheu-se como foco o Preconceito Racial nos EUA no sec.XX. Neste trabalho buscamos explorar as raízes do preconceito para entender como elas nasceram e compreender a construção da Psicologia Social, e como a mesma auxiliou na quebra dos paradigmas do preconceito. O sec.XX foi determinante para mudar o status dos negros na sociedade Americana, nesta época eles lutaram pelos seus direitos e ultrapassaram as barreiras antes conhecidas.
Pode-se compreender que o preconceito e racismo começaram a existir desde que o homem notou as assimetrias entre os seus semelhantes. Ou seja, quando os bandos passaram a estabelecer-se em um lugar fixo, e as mulheres passam a ficar com as crias, começa a existir uma diferenciação no grupo (esta diferenciação fará com que posteriormente as mulheres sejam menos valorizadas em muitas sociedades). Portanto, ao estabelecerem-se em um lugar fixo os homens começam a desenvolver valores como a propriedade, e dividindo as terras começa a aparecer um problema antes desconhecido; a ganância. Quando os homens começam a discutir quem possui o mérito da propriedade privada eles adentraram num caminho sem volta para o preconceito.
Com o passar dos anos essa situação se acentua, e começa a existir a distinção entre pobres e ricos, possuidores ou não da propriedade. Então este homem rico começa a se compreender como um ser melhor do que os homens pobres, e ao perceber isto, decide que os homens pobres deveriam servi-lo. A escravidão não pode ser datada na historia, é possível determinar que ela existisse na Grécia antiga. Assim, após uma batalha, os gregos tomavam os perdedores como escravos e os tratavam como coisas, algo menor do que o homem. Porque falar sobre a escravidão num trabalho sobre o preconceito racial? Porque o preconceito do qual trataremos neste trabalho foi derivado da escravidão dos negros africanos, que trabalhavam nas monoculturas da cana, do açúcar, do algodão e etc., nas Américas.
O que é o preconceito? É estabelecer uma generalização de um grupo a partir de características de alguns dos seus componentes. Acreditava-se por instância, com sua devida ajuda da Igreja Católica, que os negros não possuíam inteligência, e conseqüentemente deveriam realizar o trabalha braçal dos brancos superiores. E este preconceito racial no inicio do sec.XX é o que causou tantas disputas sociais nos EUA, ele permitiu que matanças fossem realizadas em nome da limpeza social. Os Estados Unidos tiveram grande influência nos outros países americanos, por isso, ainda que brasileiros, devemos tentar compreender a historia de uma das grandes potencias mundiais parar compreender como ela nos afeta ainda na atualidade.
Outro tema a ser discutido no trabalho é a eugenia. É o que nos torna geneticamente diferentes, o que nos destina a uma vida mais amarga devido à cor da nossa pele, devido ao nosso sexo ou devido a um defeito congênito. A realidade, é que o sec.XX deixou marcas inconfundíveis na discussão sobre a genética, e como ela interfere na realidade cotidiana. No nosso trabalho, discutiremos a respeito da determinação genética e da oportunidade ambiental. Porque oportunidade ambiental? Porque a genética nos presenteia com uma seria de informações que nos torna seres mais propensos a determinadas doenças, vícios e personalidades, no entanto, a genética não é um fator determinante, existe o ambiente em contraposição a ela, uma variante que não pode ser estudada num laboratório por cientistas. Esta variável vem sendo cada vez mais ignoradas em nome da “revolução cientifica”, da exatidão do homem, e da precisão em suas determinações.
Nosso trabalho não é uma critica a genética, e sim, um despertar de um viés tido na atualidade como único. É preciso que se discuta a eugenia porque o preconceito crescerá mais com ela, porque ao perceberam mais assimetrias os homens buscaram mais secessões entre seus similares.

Nenhum comentário:

Postar um comentário